A matéria na integra segue abaixo e também o link:
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/11/casal-cria-site-para-ajudar-alunos-da-rede-publica-de-ensino.html
Endereço do site: okuadro.com
Casal cria site para ajudar
alunos da
rede pública de ensino
Aulas são gravadas na casa do engenheiro e da bióloga.
Por dia, são mil acessos de todo o Brasil e também de outros países.

Ajudar alunos do ensino médio de escolas públicas sem cobrar nada por isso. Com esse objetivo, um casal montou um site que está fazendo a diferença na vida escolar de muita gente.
Pense em assuntos espinhosos, questões avançadas de matemática, física, química e biologia. Em um site que é misto de rede social, tudo parece ficar mais simples.
A semelhança com as aulas de Salman Khan não é mera coincidência. O americano que virou referência mundial ensinando a sobrinha pela internet, e que já tem site até em português, foi a inspiração do casal fundador do site. “A gente fez algumas adaptações para o modelo da educação brasileira. Eu cheguei a montar um site, apesar de não saber nada de programação”, diz o engenheiro Bruno Werneck.
As aulas são gravadas em casa mesmo. O estúdio fica em um dos quartos do apartamento. O material de trabalho é uma placa digitalizadora, que custou R$ 200, e um fone de ouvido com microfone, outros R$ 30, tudo ligado a um computador.
Lucimara Werneck é bióloga formada na Universidade Federal de Minas Gerais. Bruno é engenheiro do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Os dois vieram de escolas públicas e o caminho até a faculdade não foi fácil. Eles usaram muito da experiência pessoal para criar o modelo de aulas do Kuadro.
“A gente vê que o aluno tem dificuldades às vezes em trechos específicos, em tópicos específicos da matéria. O vídeo de cinco minutos foca toda a atenção em uma parte do conteúdo somente”, diz Lucimara.
Por dia, são mil acessos de todo o Brasil e também de países como Rússia, Portugal e Angola. Bruno e Lucimara nem têm ideia de quantos ajudaram até agora. “Já teve a situação de um pai me parar na rua e dizer ‘olha, obrigado, porque agora o meu filho estuda, ele é outro aluno na escola’", diz Bruno.
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